segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Retorno de costumes tradicionais
ameniza a vida do lar

Ilustração do Le Figaro Madame "O triunfo da dona de casa" - É melhor que ir no shopping, não é? - Sim! - Sim! Na mesa: bolos e suco feitos em casa.
Ilustração do Le Figaro Madame "O triunfo da dona de casa"
- É melhor que ir no shopping, não é?
- Sim!
- Sim!
Na mesa: bolos e suco feitos em casa.


Como deixar brilhante a prataria com bicarbonato de sódio, preparar um inesquecível mil folhas ou tricotar um cachecol único?

Esses temas voltaram de forma palpitante entre as mulheres do III Milênio na França, amantes das lojas de grife, profissionais graduadas em universidades.

As “novas fadas do lar” derrotaram as “working girls”, que nos anos 80 e 90 teriam morrido de vergonha em manifestar qualquer interesse pelo ambiente doméstico.

Segundo Le Figaro Madame, toda uma geração feminina jovem e bem-sucedida se delicia com as artes domésticas. Os produtos com ar “vintage”, ou de uma outra época, fazem furor no país que chegou a ser a pátria de Maio de 68.

A tendência veio dos EUA, onde o movimento das retro wives (algo como esposas que retrocedem no tempo) está florescendo. O fenômeno foi longamente analisado com preocupação pelo cotado jornal The New York Times, habitualmente púlpito midiático do feminismo mais ao vento.