terça-feira, 25 de novembro de 2014

Jovens pela vida
frustam evento da “cultura da morte” na Argentina

Catedral de Salta que a "cultura da morte" visava profanar
Catedral de Salta que a "cultura da morte" visava profanar
Luis Dufaur


O governo argentino promoveu o “29º Encontro Nacional de Mulheres” que se repete todos os anos. O evento reúne anualmente centenas de militantes feministas em prol do aborto, LGBT, e até prostituição.

Esses encontros costumam concluir com uma passeata que vai até a catedral local, visando profaná-la, quiçá invadi-la e sujá-la.

A Revolução Sexual foi adotada pelo “bolivarianismo” e é uma de suas facetas mais dinâmicas.

Desta vez, o encontro aconteceu na cidade de Salta, norte da Argentina. Porém, já alertados contra essas iniciativas agressivamente anticristãs, os movimentos católicos e pela vida reagiram dentro da lei com notável sucesso.


Martín Patrito, presidente da plataforma ArgentinosAlerta, declarou à agência ACIPrensa que “ao chegarem em Salta, as militantes do aborto acharam uma cidade cheia de cartazes pela vida espalhados pelos grupos que defendem a vida e a família”.

A organização católica também impossibilitou que a militância anti-vida sequer se aproximasse da catedral: “Desta vez, sequer uma gota de tinta sujou a Catedral”, explicou Martín.

Como o regulamento do “Encontro” patrocinado pelo governo o permitia, muitas moças e mulheres ingressaram legal e pacificamente nas salas onde as feministas faziam seus debates. Ali elas pediam votação de propostas e venciam numericamente, aprovando decisões favoráveis à vida.

Obviamente, a ousadia e a inteligência dessas católicas desataram a cólera das agitadoras profissionais. Máxime quando isto já tinha acontecido em mais de um “Encontro” anterior.

Por exemplo, a organização “Argentinos por la Vida” publicou no Facebook as conclusões de uma das comissões denominada “Taller de Mujer, Aborto y Anticoncepción”. A medida aprovada afirma que “a maioria desta comissão está a favor da vida da criança que vai nascer e nós somos a voz dos que não têm voz”.

Dita organização comemorou a vitória e abriu uma faixa no local do “Encontro”. Nela estava escrito: “Enchemos o encontro delas!”.

ArgentinosAlerta promoveu, através da plataforma CitizenGO, um abaixo assinado eletrônico pedindo às autoridades locais proteção policial contra o previsível vandalismo das feministas.

As moças pela vida argentinas foram mais espertas e corajosas
As moças pela vida argentinas foram mais espertas e corajosas
Na Catedral se veneram duas das mais belas e famosas imagens da Argentina, objeto de procissões e romarias em que participam centenas de milhares de fiéis nas festas principais: o Jesus do Milagre e a Virgem do Milagre.

“Milhares de cidadãos enviaram por meio de CitizenGO cartas às autoridades estaduais e municipais pedindo que garantam a segurança e protejam a cidade. E assim aconteceu. Pois quando as militantes da violência anticristã chegaram, encontraram ruas, igrejas e prédios ameaçados bem protegidos pela polícia”, não podendo se aproximar, disse Martín.

As organizadoras do provocativo evento anual se autoproclamam soberanas, democráticas, pluralistas e igualitárias, mas seu verdadeiro objetivo “ficou evidente na sessão de abertura: ‘queremos despenalizar o aborto’.

“Na verdade, as opiniões contrarias ao aborto não eram escutadas por essas ativistas agressivas e violentas. Mas isso, que já se sabia por antecipação, não impediu que a mensagem pela vida e pela família se fizesse ouvir com força”, disse Martín.

Martín Patrito que o “Encontro” fracassou em seus objetivos sacrílegos em Salta.

Entre os agitadores figuravam “militantes do Partido Obrero (agrupação da extrema esquerda), que enquanto denunciavam a discriminação e a violência se despiram, proferindo toda espécie de blasfêmias contra a Igreja Católica e os fiéis que se reuniram em frente da Catedral para protegê-la”.

“Esse é o grau de intolerância das que reclamam ‘tolerância’ e ‘abertura’: só praticam agressão e violência contra os que não pensam como elas”.

Isto se deve ao fato de que “o aborto é violência, e só se pode impor com mentira e violência”, concluiu Martín.


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